Marquesa de Santos - Livro contando História de sua Vida.



Fonte de Pesquisa:

http://atdigital.com.br/historiasdesantos/?p=433



Domitila – a nova biografia da Marquesa de Santos, que não era de Santos

Livro Domitila de Paulo Rezzutti
Marquesa de Santos na velhice em São Paulo
Marquesa de Santos na velhice em São Paulo

Historiador Paulo Rezzutti
Historiador Paulo Rezzutti
A história brasileira ganhou nova, e excelente obra sobre “a verdadeira história da Marquesa de Santos”. A obra do historiador e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Paulo Rezzutti traz uma grande pesquisa, e com uma abordagem leve e divertida sobre a história de Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867). Conhecida como a “amante de Dom Pedro I”, e para muitos conhecida como a “rameira” do império, a obra de Paulo Rezzutti apresenta evidências do quanto a “marquesa” realmente exerceu influência na vida do imperador, e o quanto sua história de vida tem um valor sentimental para a própria história do Brasil, e da cidade de São Paulo.
Para a história, Domitila nunca esteve em Santos, o seu título de Marquesa de Santos foi dado por Dom Pedro I, como um ato provocativo para José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca, que nos bastidores lutou contra Domitila. Com relatos bem detalhados, riqueza documental, e vastas imagens, a obra de Rezzutti segue o padrão de qualidade já abordado na obra anterior sobre as cartas de alcova que Dom Pedro I trocava com Domitila, “Titília e Demonão: cartas inéditas de d. Pedro I à marquesa de Santos”.
Além de contar toda história da marquesa, o autor traz referências políticas do império, e também dados atuais, inclusive sobre a exumação dos corpos do imperador e das imperatrizes realizados no final do ano passado em São Paulo.
A personagem Domitila, ou a Marquesa de Santos, tem uma série de passagens tristes, engraçadas, eróticas, e até mesmo de uma própria santidade, principalmente em sua velhice, que era tida em São Paulo como uma santa protetora dos estudantes de direito do Largo São Francisco. Inclusive Paulo Rezzutti descreve um trecho interessante, e engraçado sobre uma passagem pitoresca no porto de Santos com os estudantes.
Segundo Paulo Rezzutti:
“Os estudantes de Direito que vinham de outras províncias do Império já tinham contato com a lendária marquesa de Santos antes de chegar a São Paulo. Um dos primeiros trotes da faculdade consistia em os veteranos pegarem os “bichos” que vinham fazer a matrícula ainda no vapor que ligava o Rio de Janeiro a Santos. Na entrada do porto, diante de um rochedo de explícita forma fálica, os novatos tinham que pronunciar o “juramento às armas da marquesa”: Juro e Prometo, Por esta zorra, Que hei de ser burro, Até que morra”. (esta rocha citada foi implodida durante as obras para o alargamento do porto de Santos).
Serviço: DOMITILA – A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MARQUESA DE SANTOS – Por Paulo Rezzutti – 2013 – Editora Geração

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